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Mostrando postagens de novembro, 2016

Stephen King, George Martin e essa coisa de sair do corpo...

     Caso a gente pare para ler dois dos mestres meio gênios – “Steve” King e George R. R. Martin – e nos debrucemos sobre duas de suas pérolas literárias (“O Iluminado” e “Uma Canção de Gelo e Fogo”, respectivamente), vamos nos deparar com Danny Torrance e Brandon Stark.      O que é que há de especial neles? Bem, para dizer o mínimo e ir direto ao ponto: os dois “saem do corpo”!... Em contextos, por motivos e de formas diversas, ambos os personagens, vez por outra, dão um tempinho das coisas aqui da nossa crua realidade sensória e se vão para o que quer que haja para além da prisão de carne-sangue-ossos em que nos debatemos ao longo da vida.      De Brandon Stark (e considerando-se que metade do mundo inteiro e praticamente todo o hemisfério ocidental já viu o “Game of Thrones” by HBO, Daniel Beniof e D. Weis), a gente sabe que após ficar paralítico e em estado de coma, por várias semanas, o garoto começa a ter sonhos em que se vê voando, sob as lições de um corvo

"Super" luas, Kant e Campbell...

     É provável que a frase mais conhecida do talvez mais "difícil" filósofo do século XX (o singular e profundíssimo Immanuel kant*) seja esta: "Duas coisas me enchem constantemente de espanto: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim".      Como meio mundo de gente, ontem busquei ver a dita cuja "Superlua que não se verá nos próximos sei lá quantos e tantos anos".      Confesso que me atrasei e não cheguei à praia no horário em que eu imaginei que ela surgiria no horizonte (o fim da tarde, começo da noite - por óbvio). Assim, quando a vi cara a cara, já estávamos pelas 18:30hs e ela, branquinha, não me pareceu estar mais gorda ou mais alta do que há cerca de trinta dias (estava "um espetáculo", como sempre; mas não me pareceu haver nada de "Super" nela - perdoem-me se pareço chato).      Como eu, havia uma infinidade de pessoas (quase ninguém estava só): muitas famílias inteiras (não poucas com a presença