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Mostrando postagens de julho, 2015

Crônica de Cecil - sobre leões, Da Vinci, Smith e nós...

Atribui-se a Leonardo da Vinci a seguinte afirmação: "Um dia, o homem conhecerá o íntimo dos animais. Neste dia, um crime contra um animal será um crime contra a humanidade". Caso seja verdadeira, é mais uma prova da genialidade desta personalidade singular... O mundo "civilizado" está de luto, nos últimos dias, em razão da morte do leão "Cecil" [1] , um leão, que era - e agora será sempre - um símbolo de todo um país, o Zimbábue. Se os animais escrevessem o "Diário da Selva", a notícia seria dada mais ou menos assim: "O mundo civilizado está de luto! Um de nossos reis, singular em nossa espécie, foi assassinado por três animais vindos das selvas urbanas, todos da espécie homo sapiens-demens [2] (espécie identificada pelo também animal e pesquisador Edgar Morin [3] ). Cecil, era um pai de família exemplar, líder de seu clã, bom esposo; deixa cinco filhos. Apesar de ser monitorado - via GPS - 24 horas por dia, Cecil caiu numa a

O Velho - uma insuspeita surpresa no Dia Nacional do Escritor.

Ontem, Dia Nacional do Escritor, entrei numa grande livraria de shopping , com a intenção apenas de matar um pouco o tempo e acompanhar minha esposa, que queria ver uns livros de Direito do Trabalho {karma?... Sem dúvida - eu voltei as costas ao Direito, recentemente (ela, não) para tentar viver as coisas que só se consegue tentando ser escritor, no Brasil}. Parei na estante principal, no meio do hall de entrada, para ver se encontrava livros de fantasia nacional (sim, isto mesmo) ou de algum dos jovens autores com quem tenho tido a grata alegria de trocar um ou outro dedo de prosa virtual (Ah, as benesses das novas tecnologias...). Mas o Dia dos Pais se aproxima e, na estante principal (ao menos é como a via e vejo, já que fica bem à entrada), só havia "leitura adulta" (quando é que a gente vai para com esta infeliz diferenciação?...). Ficamos eu e um velho mirando a estante - velho, mas "hígido", como se diz por aí, querendo ser elegante (e, para mim, vel

"Na Própria Carne - Um Conto Sobre Escritores".

Amigos[as], meu segundo conto publicado na Amazon: " Na Própria Carne ". Nele, o personagem principal (um pouco caricaturado) expõe algumas teimosias, ilusões, medos, desejos e até superstições naturais a boa parte dos escritores imaturos obstinados (não! O texto não é autobiográfico!...). Há quem o leia e ache de bom humor; há quem o leia e ache exagerado... Abraços grandes.

Ouvido Absoluto.

Só agora me ocorreu dizer de meus contos, na Amazon... Em " Ouvido Absoluto ", uma personagem enfrenta um momento muito difícil em sua vida - momento cujos detalhes mínimos se lhe tornarão difíceis de esquecer, em razão de sua grande sensibilidade auditiva. É um dos meus primeiros contos ambientados nos dias atuais e um dos que mais gosto, apesar de não ser um conto que... Bem, leia e veja você mesmo[a]. Abraços grandes.

Eu não sabia quem era Hilda Hilst... Eu sou um inculto. Mais do que isto: um azarado?...

Pois agora começo a conhecer...

Belchior, R.I.P. {título original: "Para Yuri Viera, Camila Guerra, um certo cantor recluso e meus amigos do peito"}.

Nunca tinha prestado a devida atenção à música, apesar de a ter ouvido não sei quantas vezes, em tantos anos de vida. E agora me parece ouvir (sim, ele mesmo, ainda que um de ou todos nós duvidemos do que se conta dele, às vezes...) O galileu, aconselhando: ouça quem tem ouvidos de ouvir . Que coisa mais tosca, não? Dizer que "ouça quem tem ouvidos de ouvir"... E há outra função aos ouvidos, senão ouvir?! Pois é, parece que eu ouvi a dita música uma pá de vezes, mas nunca com os ouvidos certos ... Não estou interessado em romances astrais ... Sim, eu mesmo, Inácio, acredito em romances astrais (ou sei que existem?! Como Jung dizia que sabia que Deus existia?...) , mas entendo o que o cara da música quer ou quis dizer (ainda quer? Tantos anos se passaram... Será que ele ainda é ele mesmo? Aquele que foi um dia? Quem de nós é ainda quem foi há vinte, trinta anos atrás?) . Eu, a colega Camila e mais uma montanha de gente acreditamos em romances astrais   e acho que ela