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Mostrando postagens de 2015

"Grama verdinha", fins de mundo e água em Marte.

Como evidente espécime do gênero homo sapiens (agora, também demens 2  - conforme nos revelou Edgar Morin 3 ), desnecessário fazer qualquer esforço para provar que sou capaz de apreciar a beleza de um gramado verdinho, diante de casa. É quase idílica , a grama reluzente descansando ao sol matinal . No entanto... Por estas semanas, um dos canais fechados tem transmitido a impressionante série " O Planeta em Perigo " 4 . Nela, com dados científicos mais do que satisfatórios, imagens buscadas in loco , depoimentos demorados de cidadãos e ativistas locais, entrevistas com autoridades governamentais e científicas (e astros de Hollywood à frente da coisa toda - Don Cheadle , Matt Damon , Michael C. Hal , Harrison Ford etc.), é muito, muito difícil não chegar à mesma conclusão que o próprio nome da série nos aponta. O planeta em perigo... Num dos episódios que vi, mais recentemente, ficou demonstrado que o Iêmen deve ser o primeiro país do mundo a ficar completamente sem

Grandes diálogos do cinema/2: "Casablanca".

Continuando meus "estudos" sobre diálogos marcantes cinema, um dos mais conhecidos: o final de "Casablanca". Se você não viu o filme, não veja o diálogo... Se viu, aproveite pra rever, com atenção. E pra você: qual diálogo do cinema foi marcante, em sua vida? Deixe a dica nos comentários, se quiser. Abração. @InacioFantino

"Você vai me desligar?" Nós, as máquinas e fins de mundo possíveis.

  "Você vai me desligar?" (máquinas e fins de mundo...). [1] Você já assistiu a "2001 - Uma Odisseia no Espaço" [2] , não? Não?!... Absurdo! :) É dos filmes que não se deve envelhecer sem ter visto [3] . Nesta obra prima, há um diálogo (não apenas um) impressionante entre os dois personagens principais; um deles, "Dave", está fora de uma nave espacial, querendo retornar para ela (trazendo o corpo de um outro cosmonauta "morto em ação"), enquanto o outro, "Hal", está dentro da nave. Vejamos a tensa conversa: Dave: Hello, HAL. Do you read me, HAL? HAL: Affirmative, Dave. I read you. Dave: Open the pod bay doors, HAL. HAL: I'm sorry, Dave. I'm afraid I can't do that. Dave: What's the problem? HAL: I think you know what the problem is just as well as I do. Dave: What are you talking about, HAL? HAL: This mission is too important for me to allow you to jeopardize it. Dave: I don't know wha

Finais perfeitos & Monólogos.1 {Oliver Stone}.

     Todo escritor e/ou roteirista sonha com "o final perfeito", não é?... Quando a gente acha que conseguiu, dá aquela sensação de "o mundo pode acabar agora! Consegui!".      Pra gente pensar no assunto, começo ligeiros estudos de uma série de grandes finais da "Sétima Arte" (reparto com vocês, caríssimos).      No caso do final acima, não revela a trama do filme, não. Pode ver sem medo...

MSF. E para ajudar?...

Os links: http://www.msf.org.br/ https://www.msf.org.br/doador-sem-fronteiras http://www.msf.org.br/voluntario-virtual/

''Hold On'': a ''Jornada do Herói'', em cinco minutos.

''Hold On'': a ''Jornada do Herói'', em cinco minutos. [1] Se você assistir com atenção (ainda sabemos o que é isto, hoje em dia? Na chamada - autoproclamada? - "Era da informação"?...), se você parar para ver... De preferência, se você ficar sozinho e puser fones de ouvido, você chora. É bastante provável, é quase certo. Hold On [2] , o estupendo "curta-metragem" [3] em prol da organização "Médicos Sem Fronteiras" é das coisas breves mais emocionantes que se pode ver, passando por aí, em algum canal. Já vi talvez uma centena de vezes e sempre me emociona. Ainda não chorei, mas já marejei os olhos. E, como diria Orson Welles [4] , é tudo verdade. A mais pura, a mais dura, a mais crua verdade... Para quem escreve, sejam contos longos, sejam romances, roteiros (principalmente para estes, hoje em dia) etc., e segue a linha mais genérica das obras literárias, há alguns livros que são tidos com

Grandes diálogos do cinema/1: "O Sétimo Selo".

1956, 96 min.  Direção de Ingmar Bergman.  Roteiro de Ingmar Bergman.  Elenco: Gunnar Björnstrand, Bengt Ekerot, Nils Poppe, Max von Sydow, Bibi Andersson, Inga Gill. Gênero: drama.  Idioma: sueco.

“Inveja. Culpa. Ganância. E paixão.” (O Anel dos Nibelungos e Aristóteles).

“O Anel dos Nibelungos” é tragédia, na precisa acepção do termo. Não há final feliz, nem poesia de contos de fadas inocentes. As paixões humanas duelam com os fracos apelos da ética, da piedade, da resignação. Mas em vão... “Com efeito, a paixão transforma todos os homens em irracionais.” [1] “A dissolução agrada a muito mais gente do que uma conduta regrada.” [2] Que males teríamos evitado, com mais temperança, humildade, reflexão, renúncia? Como seria nossa vida, sem os impensados momentos de fúria? Por que a riqueza [3] nos é tão importante? Por que nos azafamamos tanto e por tanto tempo, para consegui-la e preservá-la?... Aristóteles afirmava mesmo o dano que os excessivamente ricos representavam a República: “Os da primeira classe, favorecidos demais pela natureza ou pela fortuna, poderosos, ricos e rodeados de amigos ou de protegidos, não querem nem sabem obedecer. Desde a infância, são tomados por essa arrogância doméstica e a tal ponto corrompidos pelo luxo que de